Formas variadas de linguagem atestam uma ocorrência voltada para as
diferentes circunstâncias comunicativas de que fazemos parte cotidianamente.
Um bate-papo informal com os amigos,
um discurso de formatura, aquele linguajar, digamos assim, diferente do seu,
presenciado naquela viagem inesquecível, a conversa cotidiana que realiza com
amigos por meio eletrônico, que embora frag-men-ta-da, não importa, é linguagem
da mesma forma.
A partir deste estudo iremos
descobrir que nós usuários da nossa língua (Língua Portuguesa), temos uma
variedade de linguagem com a qual devemos ter o cuidado de utilizar de forma
adequada à situação a qual nos encontramos no nosso meio social, nos adequando
ao contexto comunicativo.
Demarcando as diferentes
circunstâncias de comunicação, eis que nos deparamos com as formas variadas de linguagem:
Linguagem
formal – Modelo padrão da língua.
O estrangeirismo – Uso de palavras de outros países associadas a nossa
língua, tais como “fast-food”, “happy-hour”, etc.
O regionalismo – Expressões ou palavras que variam de acordo com a
região do país, tais como “bergamota”, “mexerica”, “aipim”,
“mandioca”...
Linguagem informal – Linguagem mais despojada ou descontraída utilizada
com pessoas íntimas
Todas essas situações se constituem de
características e de marcas linguísticas que lhes são próprias e todas são
consideradas linguagem.
O
que é linguagem?
É o uso da língua como forma de expressão e
comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto
de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Afinal, não
nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade?
A linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.
A linguagem não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.
Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma
entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete?
Linguagem verbal!
Agora: o
semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão
amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a
identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do
banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não verbal!
A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários.
A linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.
A linguagem não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.
A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários.
Professora
Giselly Barreto.
Atividade de fixação.
1.
De acordo com o que estudamos no texto acima,
identifique que tipo de linguagem está sendo utilizada nas situações abaixo. (VERBAL
ou NÃO VERBAL)
Cartão vermelho – denúncia de
falta grave no futebol.
Charge do autor Tacho – (óxente, polo norte 2100) (imagem: sol,
cactus, pinguim).
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Símbolo que se coloca na porta para indicar “sanitário masculino”.
Texto poético- (Diferenças demarcam o eu poético e o auto)r
“Mário Quintana.”
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2.
Leia com atenção as frases a seguir e classifique
que variação linguística está sendo utilizada. (LINGUAGEM FORMAL, INFORMAL,
REGIONALISMO ou ESTRANGEIRISMO.)
a) Cê
sabe né fessora, tem que estudá, tá ligado?!
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b) Não
irei almoçar em casa hoje, pois tenho muitos afazeres, inclusive uma reunião.
_________________________________________________________________________
c)
Oxente, menino tu num vai almoçar não?
_________________________________________________________________________
d)
Acho que vou fazer um happy hour hoje com as
amigas.
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3.
Agora, analise as situações abaixo e depois faça as
correções necessárias de acordo com a forma ajustada à circunstância de cada
uma.
Obs.: Tudo
depende da circunstância em que se está inserido! Por isso, é importante levar
em consideração o assunto tratado, o meio pelo qual a mensagem será
transmitida, o contexto (tempo, espaço) e o nível social e cultural do
interlocutor (destinatário).
a) Suponhamos
que uma jovem ligue para a amiga, a fim de convidá-la para sair e diga:
“Olá Ana, bom dia! Como vai você? Quero convidá-la
para passar esta tarde comigo, a fim de que possamos nos divertir no shopping
próximo a sua casa. Desfrutaríamos de bons momentos juntas se fôssemos.”
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b) Imagine
um aluno dirigindo-se à professora deste modo:
“E aí, véi! Cumé que é? Essa prova saí ou não saí?
Cê sabe né fessora, tem que estudá, tá ligado?!”
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c) Este
é um bilhete da irmã para a irmã:
“Luana, peço-lhe que avise nossa mãe do seguinte: Não irei almoçar em casa hoje, pois tenho muitos afazeres, inclusive uma reunião. Por favor, não deixe de avisá-la, pois não quero causar trabalho desnecessário! Obrigada, Cida.”
“Luana, peço-lhe que avise nossa mãe do seguinte: Não irei almoçar em casa hoje, pois tenho muitos afazeres, inclusive uma reunião. Por favor, não deixe de avisá-la, pois não quero causar trabalho desnecessário! Obrigada, Cida.”
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4.
Faça uma
síntese do conteúdo estudado exemplificando com situações do cotidiano as
variações linguísticas.
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