Crianças com problema de aprendizagem. Como
lidar com isso?!
Os problemas experienciados pelas crianças são, na maioria das vezes, vivenciados como situação de fracasso, pois, por não conseguirem obter êxito nas atividades escolares, acabam por se sentirem incapazes, gerando sentimentos de frustração e comportamentos inadequados, entre outros. Em última instância, o fracasso decorrente de situações específicas pode se traduzir num fracasso geral, culminando com o próprio abandono da escola.
Quando o problema é do aluno, o professor deve tratar a questão como se fosse com ele, ou seja, para se cobrar respeito, dedicação, ética, atitude e desenvoltura do aluno, é necessário que o professor aja da mesma forma, vivenciando a inclusão, adequando-a à prática pedagógica, bem como aos conteúdos, às atividades de ensino e aprendizagem, aos recursos materiais e às avaliações, pois uma escola aberta à diferença é aquela que flexibiliza seu currículo em prol do educando.
É importante mencionar que os problemas da aprendizagem em geral requerem severa atenção dos profissionais da educação junto a profissionais da saúde metal. Visto que esses problemas podem ter origem ambiental ou orgânica e cabe à equipe pedagógica percebê-los para encaminhar seu aluno ao atendimento especializado o mais cedo possível, pois, o quanto antes forem identificados, maiores serão as chances de progresso.
Entretanto, é sabido que determinados caminhos levam a resultados mais positivos que outros. Como por exemplo:




Fortalecer o elo escola-família – é muito importante atingir essa estrutura, visto que, ao acolher o aluno, a escola deve oferecer cuidados relacionados com a família. A família deve ser vista como parte das resoluções dos problemas que o aluno vivencia e não como um dos problemas.
Por fim, vale destacar que muitas das questões que foram discutidas continuam abertas a novas pesquisas e estudos que visem a transformar o ensino, porque, através da propagação desses dados, novos olhares frente aos problemas de aprendizagem irão surgir na busca pela resignificação da educação e pela transformação do ensino voltado à diversidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANTUNES, C. (2003) Auto-estima na educação. Entrevista. Editora Ciranda Cultural/Atta Mídia e Educação. Série Encontros, VHS.
IZQUIERDO, I. (2002) Memória. Porto Alegre, Artmed Editora.
MANNONI, M. (1999) A criança, sua doença e os outros. São Paulo, Editora Via Lettera.
MARQUES, A. C. (2009) A auto-estima da criança na fase de aprendizado da leitura e escrita. Rio de Janeiro.
MORIN, E. (2000) Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2ª edição. São Paulo, Cortez.
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